quarta-feira, 14 de abril de 2010

Os filmes da minha vida por Penha

Converso com meu passado distante através de filmes como “Uma vez à beira do abismo” já que na pré-adolescência eu queria ser freira. Como falava com minha história este filme da década de 50!!! Era Audrey Hepburn a atriz principal. Também é, talvez da década de 50 ou seria 40? “O sol nasceu para todos” em que o Gregory Peck fazia um juiz de direito muito humanizado, além de ser meu ídolo de adolescência.
Acordei bem mais tarde para o grande cinema, o cinema europeu: “Os boas-vidas” e todos os que vi, do Fellini, aliás gosto demais do cinema do pós-guerra como “Ladrões de bicicletas” e outros do neo realismo. E Vitório de Serra: “Ontem, hoje, amanhã”. E Gina Lolobrigida do “Trapézio” e Sophia Loren de “Duas mulheres”.
“Parente é serpente” não é o máximo?
Do cinema japonês gosto do Kurosawa. Dele vi muitos filmes e destaco “Dersu Vzala”. Há uns três meses vimos, eu e o Má uma jóia do cinema japonês atual: “A partida” (O Kuribito, 2008, de Yoshiro Takita).
Dos filmes nacionais vimos ótimos documentários como Nelson Freire, “Janela da Alma”.
E ainda “Abril despedaçado”, “Lavoura arcaica”. E como rimos com “Eu, tu, eles” e os “Narradores de Javé”.
“O carteiro e o poeta”, amei, filme italiano recente.
Do cinema americano destaco “Juno”, bem recente e o ‘Franco atirador” não tão recente, sobre a guerra do Vietnã.
Gosto pouco de musicais, mas “Um violinista no telhado” recomendo, assim como “Billy Elliot” que não é musical, mas é sobre dança, profissão para homens?
Da “Vida secreta das palavras” chego a sentir saudade e revejo sempre que posso na televisão. É um filme bem recente (anos 80 e 90?) de Isabel Coixet com Tim Robins e a canadense Sarah Polley, diretora do lindo “Longe dela”.
Aliás a televisão, presente no nosso dia a dia só é suportável quando mostra filmes, como uma extensão da sétima arte.

Obrigada!


São Paulo, 14 de abril de 2010.
Maria da Penha Cetira

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